;
1 junho, 2022
Cada vez mais populares, as bicicletas elétricas ainda geram dúvidas em muita gente. Agora, vamos responder às principais para você!
Seja em ruas, estradas ou trilhas, a bike elétrica é uma aparição cada vez mais comum. Mas, muita gente ainda não entende muito bem como ela funciona, para que ela serve e, acima de tudo, para quem a E-bike pode ser vantajosa.
Se este for o seu caso, confira abaixo as principais curiosidades, mitos e verdades sobre as E-bikes!
Embora esse pensamento esteja rapidamente desaparecendo, muita gente ainda acredita que a bicicleta elétrica não é uma bike. Afinal, se tem motor e duas rodas, ela deveria ser considerada uma motocicleta ou um ciclomotor, certo?
Errado! Na verdade, em quase todos os lugares do mundo, as bicicletas de pedal assistido são consideradas bicicletas, estando sujeitas às mesmas normas de circulação e regras de suas irmãs “acusticas”.
No Brasil, para se enquadrar como uma bike, normalmente a eletrica com pedal assistido, (ou Pedelec = Pedal + elétrico) deve seguir algumas regras importantes:
De acordo com as Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito n. 315/09 e 465/13, a bicicleta elétrica é equiparada a ciclomotor, EXCETO se, cumulativamente, apresentar as seguintes características:
III) sem acelerador; e
A legislação ainda faz algumas outras exigências, todas elas cumpridas pelas bikes elétricas da Oggi. Vale dizer que, se o uso for exclusivamente no fora de estrada, em trilhas que não são consideradas vias públicas, a regra citada acima não se aplica.
Embora a manutenção da bicicleta elétrica seja bem mais simples do que a de um carro ou de uma moto, por exemplo, ela ainda deve seguir os mesmos princípios básicos de manutenção de bicicletas, especialmente se seu objetivo é fazer a bike durar mais.
Além disso, com a E-bike, é interessante ter alguns cuidados adicionais, especialmente com a parte elétrica. Obviamente, é bastante importante evitar passar em alagamentos. Afinal, apesar de ser resistente à água, uma bicicleta não é um submarino.
Além disso, vale a pena sempre prestar atenção na carga da bateria. Uma dica super legal é não guardar a bike com a bateria totalmente descarregada, e nem carregar demais. Via de regra, o melhor para a durabilidade é manter a carga entre 30% e 70%, sempre evitando os extremos.
Siga sempre as recomendações do fabricante da sua E-bike.
Quem anda de bike elétrica faz, sim, uma excelente atividade física, e em muitos casos o ciclista de elétrica acaba se exercitando até mais. Este é o resultado de um estudo publicado no Transportation Research Interdisciplinary Perspectives, que conversou com mais de 10 mil ciclistas urbanos, em sete países da Europa.
O trabalho concluiu que, quem vai de elétrica, faz viagens mais longas, totalizando cerca de 8Km, contra 5.3Km de quem vai de “acústica”. Com isso, o tempo de atividade física nos usuários das elétricas foi maior.
Outro ponto super legal é que todos os ciclistas, independente do tipo da bike, possuem Índices de massa corporal dentro da média, mas quem usa a elétrica costuma ser mais velho – 48.1 anos em média para os “motorizados”, contra 41.4 anos para os não motorizados.
Um detalhe importante é que, normalmente, o nível de auxílio de uma elétrica pode ser ajustado e, inclusive, dá pra andar com o motor desligado. Por isso, o bem da verdade, o nível de esforço depende única e exclusivamente da vontade do ciclista.
Apesar de dependerem um pouco mais do equipamento, as competições de bicicleta são tão justas e competitivas quanto as realizadas com bikes normais. Até por isso, a UCI (União Ciclística Internacional), realiza o Campeonato Mundial de E-MTB desde 2019, ano em que o sul-africano Alan Hatherly tornou-se o primeiro campeão mundial da modalidade.
Além disso, atualmente quase todas as grandes competições de bicicleta no Brasil e no mundo contam com a modalidade elétricas e hoje, existem versões “e” para provas que vão do Giro d’Italia ao Enduro World Series.
O segredo para isso é a atenção que a organização tem para evitar que algum ciclista se beneficie ao correr com uma bike fora do regulamento. Por isso, ao ligar a TV e ver uma corrida de E-bikes, pode ter certeza que ali existem competidores de verdade.
Outro mito sobre as elétricas que, felizmente, não poderia estar mais longe da verdade. Isso porque, se uma bike elétrica for bem feita e estiver com a manutenção em dia, com certeza ela pode andar na chuva e até mesmo na lama sem nenhum problema.
Obviamente, assim como qualquer outra bicicleta, a elétrica também deve ser revisada depois de encarar um pedal especialmente molhado, com uma atenção especial ao sistema de propulsão, na relação e também nos freios.
A autonomia da E-bike depende de vários fatores como o tipo do terreno, a presença ou não de subidas, o nível de assistência utilizado, o tamanho da bateria e até mesmo o peso do ciclista. Mas, basta dizer que modelos como a Oggi Flex 700 tem autonomia de até 120Km.
É claro que se você pegar muitas subidas, com a assistência no máximo, este número vai diminuir bastante. Porém, mesmo em condições extremas, ela é capaz de rodar até 75Km – mais do que o suficiente para ir e voltar do trabalho sem se preocupar em ficar sem energia.
Levando em conta que a maioria dos deslocamentos urbanos não passa de 10Km e boa parte das trilhas tem duração de algumas horas, atualmente o nível de autonomia das bikes elétricas é o suficiente para agradar praticamente todo mundo – e pode ter certeza que a tecnologia só vai evoluir com o tempo.
De fato, as E-bikes estão na moda. Mas, ao que tudo indica, esta tendência não deve acabar tão cedo. Para falar no Brasil, basta dizer que as vendas deste tipo de bike aumentaram quase 30% em 2020, tendo movimentado cerca de 190 milhões de reais.
No mundo, estima-se que, entre 2020 e 2023, serão vendidas cerca de 130 milhões de bicicletas elétricas, gerando uma receita de 20 bilhões de dólares. Em 2019, no mundo, foram vendidas cerca de 3.7 milhões de e-bikes, e espera-se que este número chegue em 17 milhões até 2030 – são números animadores que tem tudo a ver com uma mudança que aconteceu ao redor do mundo na mobilidade urbana, mas também no uso esportivo.
Para quem está pedalando, a elétrica funciona exatamente como uma bike convencional, mas com uma pequena diferença – a força do ciclista é multiplicada pelo motor.
Além dessa “pequena” diferença, a elétrica tem um botão de ligar e desligar e também um computador, onde você pode escolher o nível de ajuda que ela vai oferecer, além de informações como a autonomia da bateria em alguns modelos.
De resto, ela é uma bike, exatamente como qualquer outra, não exigindo nenhuma habilidade adicional para ser conduzida.
O risco oferecido por uma E-bike é basicamente o mesmo de uma bicicleta convencional, e por conta disso devemos sempre pedalar com equipamentos de segurança, de forma consciente e respeitando as regras de trânsito.
Mas, em algumas situações, a elétrica é mais segura do que a bike convencional, especialmente quando temos que ganhar velocidade rapidamente na saída de um farol, por exemplo.
Com a bike convencional, o ciclista demora mais para pegar embalo, e neste momento ele estará mais sujeito a sofrer ultrapassagens, justamente em uma situação de baixa velocidade e equilíbrio mais precário.
Se a bike já é considerada um veículo super democrático, a elétrica é mais ainda. Isso porque, ela permite que pessoas que não estão totalmente em forma pratiquem uma ótima atividade física, o que faz uma diferença muito grande se a bicicleta for usada como meio de transporte.
Do ponto de vista esportivo, a elétrica permite que você encare desafios maiores, fazendo trilhas mais difíceis, com mais quilometragem e subidas mais intensas. Com isso, além de poder pedalar tranquilamente ao lado daqueles amigos “galáticos”, o E-Biker ainda pode viver aventuras que ele jamais imaginou, curtindo passeios e paisagens que até então pareciam impossíveis.
Por isso, se você quer ir mais longe e se divertir ainda mais com a bike, pense seriamente em entrar para o time das elétricas!
Nos vemos nos pedais!